Só o Crédito pode não ser suficiente para retomada das empresas
O acesso ao crédito para pequenas, médias e grandes empresas é fundamental, mas não será o único ingrediente necessário.
As grandes empresas já contam com acesso a linhas de crédito como forma de se manterem atuando. Agora com a chegada do Pronampe, as pequenas empresas também já começam a receber recursos emergências tão importantes para a sobrevivência.
Porém, o impacto da crise foi tão severo que o cenário atual exige muitos esforços coordenados e repensados para retomar o crescimento das empresas no Brasil já nesta fase de transição, mesmo antes da chegada de uma vacina eficaz.
Abaixo relacionamos alguns pontos importantes para reflexão e tomada de ação, que embasam nossa preocupação para uma retomada consistente para as empresas brasileiras:
- Muitas empresas já estavam operando com prejuízo antes da crise e rolando a dívida através de linhas de crédito;
- SERASA e Balanços, não são mais referências atualizadas, representam um realidade passada;
- A gestão de muitas empresas ainda não estava estruturada com balancetes mensais atualizados e assertivos;
- Algumas ainda não utilizam o DRE como instrumento gerencial;
- Muitas empresas não essenciais, enfrentam demanda reduzida e lenta retomada;
- Custos adicionais com os novos protocolos de higiene e segurança podem ser oneroso;
- A cadeia de suprimentos através pequenos fornecedores está comprometida;
- Surgirão algumas necessidades de fusões e sinergias para se fortalecerem e sobreviverem;
- Digitalização e Automação, era uma tendência. Agora é imperativo, e exigirá capital adicional para investimento;
- Investir em gestão e talento será uma mudança cultural primordial para criar diferencial competitivo e valor.
- Com as empresas se digitalizando, todas parecerão iguais. O que fará diferença será o capital humano em cada uma delas;
- Se adaptar para fazer o mesmo não será suficiente. O dinheiro do crédito vai acabar e novas dificuldades se apresentarão.
Portanto atenção, novos modelos de negócios disruptivos precisam ser repensados;