Como mover os gastos em SG&A para onde deveriam estar – em vez de onde sempre estiveram

As organizações estão enfrentando um conjunto de desafios únicos ao tomar decisões sobre os gastos com vendas, despesas gerais e administrativas.

Vimos como a pandemia do COVID-19 apresentou às organizações um desafio único em tomar decisões sábias sobre gastos em suas funções de vendas, gerais e administrativas (SG&A). A solução para esse desafio, é usar princípios de custo à base zero para mover os investimentos em SG&A para onde deveriam estar – em vez de onde sempre estiveram.

Confirmamos a necessidade de novos níveis de visibilidade e uma discussão ponderada para ajudar os líderes a se alinharem às prioridades em algumas das decisões mais importantes que enfrentam.

Custo, custo, custo!

A maioria dos executivos aponta o gerenciamento de custos entre as três principais prioridades para os próximos 12 meses, juntamente com o crescimento e a transformação digital.

A maioria dos executivos sugere uma redução de 10 a 20% em todos os setores. Isso se refere a uma mentalidade de “precisamos controlar os custos para que todos precisem participar”, em vez de uma abordagem mais cirúrgica e ponderada para gerenciar os gastos.

Nossos consultores recomendam que organizações reavaliem regularmente onde seus recursos são canalizados e criem mais valor, proporcionando retornos mais altos aos acionistas.

Por exemplo, para as categorias de gastos indiretos, houve uma redução drástica nos gastos discricionários, como viagens, feiras e serviços externos – alguns dos quais podem ser atribuídos às políticas e recomendações do governo – enquanto há um impulso para mais investimentos em áreas como a publicidade digital e cibersegurança.

As organizações devem agir rapidamente para desenvolver recursos críticos da força de trabalho para funcionar no ambiente pós-COVID-19.

As organizações podem estar adotando uma abordagem única para melhorar o desempenho das funções de SG&A. Isso pode ter um impacto negativo na produtividade a longo prazo, resultando em recursos que estão muito dispersos nos negócios.

Do lado positivo, os executivos estão se unindo para enfrentar os desafios, lançando iniciativas para otimizar o SG&A após a crise. Além disso, a maioria das atividades de SG&A é vista sob uma nova luz, necessitando ajuste nos níveis de investimentos.

Nos próximos meses, os líderes de SG&A terão que fazer escolhas difíceis de gastos, e de onde estão obtendo o maior resultado.

Adaptar as habilidades e funções dos funcionários às novas formas de trabalho pós-pandêmicas será crucial para a construção do novo modelo operacional.