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Como será o futuro? Essa é a pergunta que todo mundo está fazendo

Apresentamos algumas ações de atitudes ou práticas de negócios que devem parar, quais devem iniciar e quais devem acelerar!

1- Trabalho remoto eficaz

Pare de supor que os modos antigos voltarão.

O futuro não é mais o que costumava ser. A maioria dos executivos com quem falamos ficou satisfeito com o desempenho do repentino aumento do trabalho remoto. Ao mesmo tempo, há nostalgia pelos “bons velhos tempos”, mas esses dias se foram. Há também o risco, no entanto, de que as empresas confiem demais no trabalho remoto.

Comece a pensar em como organizar o trabalho para uma força de trabalho distribuída.

O trabalho remoto é mais do que oferecer às pessoas um laptop.

Para que o trabalho em casa seja sustentável, as empresas precisam ajudar sua equipe a criar a interação que costumava ocorrer no escritório. Isto pode ser resolvido com uma ligação rápida, não com uma videoconferência.

Também pode ajudar a definir o “horário de expediente” para grupos específicos, compartilhar dicas sobre como controlar o tempo e anunciar que não há expectativa de que os e-mails sejam respondidos após uma determinada hora.

Colaboração, flexibilidade, inclusão e responsabilidade são coisas que as organizações vêm pensando há anos, com algum progresso. Mas a grande mudança associada ao coronavírus pode e deve acelerar as mudanças que promovem esses valores.

Há alguma evidência de que as avaliações de pessoal à distância baseadas em dados mantêm uma relação mais próxima com as contribuições dos funcionários do que as tradicionais, que tendem a favorecer a visibilidade.

2- Agilidade e eficiência

Acelere a transição para a agilidade como a capacidade de reconfigurar estratégia, estrutura, processos, pessoas e tecnologia rapidamente para oportunidades de criação e proteção de valor.

A ideia geral é que as pessoas certas estejam em posição de tomar e executar decisões. Um princípio é que as estruturas de tomada de decisão mais flexíveis que muitas empresas adotaram no modo de crise são mais rápidas e flexíveis que as tradicionais.

Muitas decisões rotineiras que costumavam subir a cadeia de comando estão sendo decididas muito mais baixo na hierarquia, com bom efeito.

As empresas com ecossistemas saudáveis ​​de fornecedores, parceiros, vendedores e clientes comprometidos podem encontrar maneiras de trabalhar juntas durante e após períodos de crise, porque esses são relacionamentos construídos com base na confiança, não apenas em transações.

Por fim, agilidade é apenas uma palavra se não estiver fundamentada na disciplina de dados. As empresas precisam criar ou acelerar seus recursos de análise para fornecer a base para respostas – e, talvez tão importante, permitir que façam as perguntas certas.

3- Cadeia de suprimentos

Pare de otimizar as cadeias de suprimentos com base no custo de cada componente e dependendo de uma única fonte de suprimento para materiais críticos. A crise do coronavírus demonstrou a vulnerabilidade do antigo modelo de cadeia de suprimentos, com as empresas descobrindo suas operações abruptamente interrompidas porque uma única fábrica teve que fechar.

As empresas aprenderam da maneira mais difícil que os custos de transação individuais não importam tanto quanto a otimização de valor – uma ideia que inclui resiliência e eficiência, além de custo.

Comece a redesenhar as cadeias de suprimentos para otimizar a resiliência e a velocidade

Em vez de perguntar se a produção deve ser onshore ou offshore, o ponto de partida deve ser a pergunta: “Como podemos forjar uma cadeia de suprimentos que crie mais valor?”

A velocidade ainda é importante, principalmente em áreas nas quais as preferências dos consumidores mudam rapidamente.

Adote o novo planejamento digital e ferramentas de gerenciamento de risco do fornecedor para criar maior visibilidade e capacidade, estoque, demanda e risco em toda a cadeia de valor. Isso permite que as empresas reajam bem às mudanças nas condições de oferta ou demanda.

Uma área de vulnerabilidade que a atual crise revelou é que muitas empresas não conheciam os fornecedores que seus próprios fornecedores estavam usando e, portanto, eram incapazes de gerenciar elementos críticos de suas cadeias de valor.

As empresas devem saber de onde vêm seus componentes mais críticos. Nessa base, eles podem avaliar o nível de risco e decidir o que fazer, usando um planejamento rigoroso de cenário e estimativas de estoque e demanda.

4- Comece a focar na liderança e a trabalhar com parceiros para criar um futuro melhor

Acelere o investimento em inovação, parcerias e relatórios de desempenho.

Como sempre, a informação é a base da ação. Uma abordagem orientada a dados pode iluminar os custos relativos da manutenção de um ativo, ou investir em um novo, por exemplo. É tão verdadeiro para o meio ambiente quanto qualquer parte da cadeia de valor que o que é medido seja gerenciado.

5- Contato pessoal

A mudança para operações sem contato pessoal pode acontecer rapidamente em alguns setores.

Saúde é o exemplo mais destacado aqui. Enquanto houver assistência médica moderna, a norma é que os pacientes viajem para um consultório para consultar um médico ou enfermeiro.

Reconhecemos o valor de ter relacionamentos pessoais com profissionais de saúde. Mas é possível ter o melhor dos dois mundos – equipe com mais tempo para lidar com necessidades urgentes e pacientes recebendo atendimento de alta qualidade.

Um varejista líder dos EUA queria lançar um negócio de entrega na calçada; seu plano previa levar 18 meses. Durante o isolamento, foi lançado em menos de uma semana – permitindo atender seus clientes e mantendo os meios de subsistência de sua força de trabalho.

6- Acelere a transição da digitalização e automação

“Transformação digital” era uma frase de efeito antes da crise do coronavírus. Desde então, tornou-se realidade e em muitos casos é uma necessidade para todos.

No passado recente, havia algum ceticismo em relação à aplicação da Internet das Coisas (IoT) à indústria.

Agora, muitas empresas industriais forçadamente tiveram que adotar a IoT para desenvolver estratégias de segurança, melhorar a colaboração com fornecedores, gerenciar inventário, otimizar compras e manter equipamentos.

Essas soluções, todas as quais podem ser feitas remotamente, podem ajudar as empresas industriais a se ajustarem ao próximo normal, reduzindo custos, permitindo o distanciamento físico e criando operações mais flexíveis.

7- Reimaginar o retorno

Pare de ver o retorno como um destino.

O retorno após a pandemia será um processo gradual e não determinado pelo governo divulgando uma data e declarando “aberto a negócios”.

Os estágios variarão, dependendo do setor, mas raramente as empresas poderão mudar de posição e reabrir.

Há quatro áreas em que se concentrar:

  1. Recuperar receita;
  2. Reconstruir operações;
  3. Repensar a organização;
  4. Acelerar a adoção de soluções digitais.

Em cada caso, a velocidade será importante. Chegar lá significa criar um processo deliberado passo a passo.

Comece a imaginar o negócio como deveria ser no próximo norma

Para estabelecimentos de varejo e entretenimento, o distanciamento físico exige o redesenho do espaço e novos modelos de negócios.

Para a fabricação, será sobre a reconfiguração de linhas e processos de produção.

Para muitos serviços, trata-se de alcançar consumidores não acostumados à interação on-line ou incapazes de acessá-lo.

Para o transporte, será necessário garantir aos viajantes que eles não ficarão doentes indo do ponto A ao ponto B.

Em todos os casos, a dinâmica do contato pessoal mudará.

8- Acelere a digitalização

Chame de “Indústria 4.0” ou “Quarta Revolução Industrial”. Qualquer que seja o termo, o fato é que existe um novo conjunto de ferramentas digitais e analíticas, que pode melhorar rapidamente, que pode reduzir os custos das operações e promover a flexibilidade.

A digitalização já estava ocorrendo antes da crise do COVID-19, mas não universalmente.

As empresas que aceleram esses esforços de maneira rápida e inteligente, terão benefícios em produtividade, qualidade e conectividade com o cliente final.

Nem toda empresa tem um farol. Mas todas as empresas podem criar um plano que ilumine o que precisa ser feito para atingir uma meta declarada, garantir os recursos para chegar lá, treinar funcionários em ferramentas digitais e levar a liderança à liderança.

Para aqueles que pensam e esperam que as coisas voltem basicamente ao que eram: parem. Eles não voltarão.

É melhor aceitar a realidade de que o futuro não será o que costumava ser e começar a pensar em como fazê-lo funcionar.

Para acelerar o caminho da recuperação, os líderes precisam gerar um espírito de propósito e de otimismo, que o futuro, mesmo que incerto pode ser melhor!

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