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Como os líderes podem engajar os funcionários durante um retorno ao trabalho, seja presencial, remoto ou hibrido?

À medida que as organizações planejam o retorno e a recuperação em meio à pandemia COVID-19, os líderes têm a oportunidade de envolver e fortalecer as conexões gerais com os funcionários. Reconhecer e lidar com as emoções humanas básicas do luto, da perda e da ansiedade no local de trabalho oferece uma chance de reconstruir a saúde organizacional, a produtividade e a retenção de talentos.

Uma comunicação clara e inspiradora é fundamental para o sucesso de reentrada. Além de avançar decisivamente nas mudanças estratégicas, os líderes devem ajudar a força de trabalho a acreditar no futuro. 

Quatro fases sobrepostas de mensagens e atividades de comunicação podem ajudar os funcionários na transição da perda para a renovação. Os líderes devem projetar a abordagem certa para comunicar as circunstâncias, cultura e história de sua organização. Veja abaixo. 

Fase 1: Estabelecer as bases com sensibilidade para as necessidades dos funcionários

Os líderes devem entender onde os funcionários estão mentalmente e se preparar para a reentrada de acordo. Além das considerações de saúde e segurança, os funcionários enfrentam agora incertezas de longo prazo em relação a bloqueios e insegurança no trabalho.

As etapas práticas que os líderes podem seguir nesta fase incluem:

  1. Pesquise seus funcionários regularmente;
  2. Tornar os processos de planejamento transparentes;
  3. Oferecendo informações sobre os aspectos práticos da reentrada;
  4. Solicitar feedback de todas as partes interessadas de forma recorrente;
  5. Esclarecendo como os funcionários podem ter suas dúvidas respondidas.

Fase 2: honrar o passado abordando as emoções diretamente

Os funcionários passaram por vários níveis de trauma e perdas durante a pandemia. É importante que os líderes cultivem conversas abertas e compassivas, validem o impacto emocional e que isso possa ser discutido no local de trabalho e busquem maneiras de honrar o passado.As etapas práticas que os líderes podem seguir nesta fase incluem:

  1. Liderar conversas com indivíduos e equipes sobre o impacto emocional;
  2. Reservar um tempo para celebrar e reforçar os valores que a empresa representa e como eles foram demonstrados na resposta da empresa à pandemia;
  3. Criar esforços de reconhecimento em toda a empresa para homenagear os funcionários;
  4. Criar um ecossistema onde os funcionários possam manter relacionamentos com aqueles que foram dispensados ​​ou perderam seus empregos.

Fase 3: Marque a transição com o poder do ritual

A COVID-19 criou uma revolução sem precedentes na vida das organizações. Novos rituais, juntamente com os valores da empresa e um renovado senso de propósito, podem servir como pilares de segurança psicológica e normalidade.

As etapas práticas que os líderes podem seguir nesta fase incluem:

  1. Tornar o foco da comunicação o bem-estar dos funcionários, não o trabalho;
  2. Definir um cronograma específico de eventos para a organização girar do passado para o futuro;
  3. Fornecer um kit de “boas-vindas de volta”, que consiste no que os funcionários precisam para navegar no novo normal;
  4. Continuar a comunicar a disponibilidade de recursos e garantir que os funcionários saibam a quem recorrer para obter ajuda.

Fase 4: olhe para o futuro abraçando um novo senso de propósito

Os líderes podem usar esse momento para definir e demonstrar um senso comum de propósito com os funcionários. Quando os tomadores de decisão alinham a tomada de decisão e as mensagens de comunicação com um senso de propósito, eles podem apoiar o potencial de seus funcionários no momento em que é mais necessário.

As etapas práticas que os líderes podem seguir nesta fase incluem:

  1. Iniciar ou renovar discussões sobre o propósito social, com base nas descobertas da crise;
  2. Mostrando como esse propósito alimenta a direção estratégica;
  3. Definir a direção estratégica, desenvolvendo, articulando e compartilhando a história de mudança nova ou atualizada da organização;
  4. Compromisso com a saúde organizacional.

A recuperação desafiará as funções de comunicação das organizações a se tornarem cada vez mais ágeis e humanas. Embora os líderes possam não saber todas as respostas, se eles se comunicarem de forma aberta e franca, os funcionários respeitarão o fato de serem incluídos na conversa.

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